À comunidade Latino Americana preocupada com os usos da Inteligência Artificial,
Nossa organização, Estratégia Latino-Americana de Inteligência Artificial (ELA-IA), terá a honra de participar de uma sessão oficial que será realizada durante o World Summit on the Information Society (WSIS) 2025. Nosso objetivo é levar a voz da nossa comunidade para discutir propostas de governança de algoritmos, integridade de dados, combate a desinformação, ética e direitos humanos no campo da inteligência artificial com foco no desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Como organização independente, contamos apenas com o apoio financeiro de nossos associados. Para ocuparmos este espaço, precisamos arrecadar fundos para custos de passagem e hospedagem de nossos associados pesquisadores em Genebra.
Em parceria com a Internet Society of China (ISC) — organização não governamental que inclui universidades, empresas e institutos de pesquisa, apoiada pelo Ministério da Indústria da Informação e da Tecnologia da China. —, organizaremos, no dia 10 de julho, uma sessão conjunta de 45 minutos no formato de mesa-redonda, com os seguintes temas:
Ambientes inclusivos é um forte ponto de convergência entre as perspectivas das organizações. Do ponto de vista da ELA-IA, a inclusão em ambientes digitais deve andar de mãos dadas com a proteção dos usuários contra danos. Em um contexto em que os espaços digitais são cada vez mais moldados por poucos atores poderosos, acreditamos que a IA não prejudicial deve estar no centro da discussão. Inclusão significa que a cognição dos usuários não deve ser explorada para ganho privado, mas sim respeitada e apoiada.
Com isso em mente, nossa pergunta norteadora para a sessão será: "IA para o bem de quem?".
A arte De quem é feita a IA?, escolhida para ilustrar nossa participação no WSIS+20 (2025), captura o esforço coletivo da humanidade na construção da inteligência artificial, inspirando-se no Negargari persa (pintura em miniatura).
Como ressalta a artista, o objetivo é enfatizar "que a IA não é o resultado de avanços repentinos, mas de séculos de colaboração entre mentes, culturas e tecnologias".
Inspirada na pintura de Kamāl ud-Dīn Behzād, do final do século XV, "Construção do Palácio de Khawarnaq" (por volta de 1494 d.C.), a obra celebra a criatividade e o trabalho humano na construção de uma estrutura que se estende até os céus.
"Ao combinar o Negargari persa tradicional com símbolos modernos de IA — como placas de circuito, armazenamento em nuvem e falhas digitais — a obra ressalta que a IA está enraizada no esforço humano, moldada ao longo do tempo pela fusão de dados, trabalho e algoritmos, ao mesmo tempo em que destaca a interação entre herança e tecnologia".
Arte: Shady Sharify / https://betterimagesofai.org / https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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